O que é ito?

07 abril 2006

Ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão...

Ontem li uma notícia relativa aos aumentos esperados (até ao final deste ano) das taxas de juro indexadas ao crédito à habitação.

A primeira reacção que tive foi de me arrepiar toda, pois nos últimos meses aumentou tudo, excepto o meu ordenado e está a ser cada vez mais difícil gerir o orçamento. :(

A segunda reacção que tive foi de fúria, pois cada vez que me lembro de ter ouvido, no ínicio deste ano, que os bancos tinham AUMENTADO os seus lucros...

E o Estado, o nosso guardião, o que é que faz??? NADA! E porquê? Porque não lhe convém, também tem interesses em jogo.

Sinceramente, já não sei onde é que isto vai parar.
Neste momento até sei, está a ir parar ao meu bolso de cada vez que me tiram mais e dão menos...

06 abril 2006

Kino... deixa a dona dormir.


O meu gato, o Kino, tem andado com insónias. O que para ele não é grave, dado que não trabalha e pode dedicar-se ao ócio durante o dia inteiro. Pois… mas eu não. Tenho de me levantar cedo e vou trabalhar. O dia inteiro.

Ele esta semana anda numa de fazer barulho durante a noite. Salta à parede e acende a luz (na noite de 2.ª para 3.ª feira não faço ideia de quantas horas esteve a lâmpada acesa); faz corridas no quarto e bate na porta, pois não deve calcular com exactidão os trajectos; sempre que me viro na cama, acordo com ele a miar, pois deve pensar que me vou levantar e brincar com ele. Enfim… tem sido lindo.

Por isso, começo a pensar na ideia que se já tivesse algum filho andaria, de certeza, completamente rota! É que eu preciso de dormir, diariamente e aquelas horas certas, para funcionar como deve ser. Caso contrário… no dia seguinte ando pior do que se estivesse de ressaca (belos tempos!). Eh, eh…Por isso Kino, esta noite, tenta deixares-me dormir… :)

Já fui feliz...

Às vezes, ao serão, vejo o programa da RTP1, “A Herança”, que tem como apresentador o José Carlos Malato. Vejo este programa, não tanto pelo seu conteúdo (acho que a RTP já teve programas melhores para esse efeito), mas mais pelo apresentador. Atenção… nada de confusões! J

Gosto imenso da forma como ele comunica com os participantes do concurso, da boa disposição que parece irradiar por todos os seu poros e, principalmente, porque me identifico com ele quando diz “Já fui tão feliz em…” e a seguir dá uma gargalhada sonora e sentida.

Eu também já fui feliz… em vários locais, com pessoas diferentes e em situações distintas. Tenho 2 amigos (Luís e Castro) que me costumam dizer que eu sou saudosista e que o passado já lá vai…

Eu prefiro ver a “coisa” na perspectiva de lembrar as coisas boas do passado, valorizá-las, não as deixar cair no esquecimento (porque foram realmente muito importantes para mim) e tentar viver o presente. Sei bem de onde vim, só não sei para onde vou…

Ando numa fase de “alergia” ao futuro. Não quero pensar nele, pois deixa-me deprimida. Quero aproveitar o presente, pois foi isso que fiz nos momentos em que fui mais feliz.

Hoje quero aqui deixar registado que fui feliz na Covilhã. Uma cidade que aprendi a amar, onde cresci e me consolidei como pessoa e onde conheci pessoas extraordinárias (e não só, mas quero as outras não são para aqui chamadas), que me cativaram pelas suas diferentes maneira de ser. Tenho saudades, de um tempo que sei que não volta mais, de viver sensações novas a um ritmo constante.

E tenho direito a ter saudades…

Bjs.

03 abril 2006

Boas...

No Sábado aconteceu-me uma coisa que não estava à espera e me deixou à nora. Fiquei sem gasóleo a caminho da bomba.

Pois... como troquei de carro no início do ano e ainda não tinha explorado muito bem o depósito, fiquei apeada.

Lá tive que sair da viatura, pedir que me ajudassem a empurrar o carro até à berma mais próxima (ainda por cima foi numa rua de sentido único) e fazer aquela figurinha triste na bomba, de gaja que é tola e anda na estrada e nem mete combustível... :)

A coisa até nem correu mal de todo: estava perto da bomba, arranjei um recipiente para transportar o gasóleo, um folheto de publicidade para funcionar como funil, o carro pegou passadas 6 tentativas de dar à chave e depois segui a minha vida normalmente.

Mas o "pior" foi que depois, a quem falava no assunto ao longo do dia, ninguém acreditava porque era 1 de Abril - dia das mentiras!

Foi uma experiência interessante, que me demonstrou, mais uma vez, que acontece a todos e consigo desenrascar-me lindamente das situações.

Bjs.